quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PROPOSTA DE TRABALHO EM GRUPO   2

Escolher um quadro apresentado pela televisão para apresentação em classe.
1º - Programa de esporte ( o grupo deverá assistir à um quadro esportivo (debate),observando a estrutura do quadro, o cenário, os convidados, a mesa de composição daqueles que dirigem o programa, a linguagem, o vestuário dos mesmos, o público alvo,  enfim o estilo do programa e montar um parecido para apresentar.


- Programa culinário: Assistir aos programas ligados à área da culinária na TV, observando o estilo do programa, o apresentador (a), os convidados (a), a linha que segue o programa, o cenário, o vestuário, enfim o enfoque que o programa oferece e montar um parecido para apresentar.


3º - Programa de jornalismo Nacional: observar o programa, assistir a vários deles e escolher o que achar mais adequado, observe a linguagem usada pelo(s) emissor (es), o vestuário, o estilo do jornal, as matérias, escolher os assuntos que irão abordar, os repórteres externos, suas características, etc...


4 º- Programa de moda: observar o programa que fala sobre o assunto, poderá ser de roupas, eventos ligados à moda, observar o estilo do quadro e montar um parecido para apresentar. (exemplo: esquadrão da moda)


5º- Programa de talentos: (ídolos, qual é o seu talento), se ela dança eu danço, etc...
Observar atentamente o quadro, as suas características do quadro e montar um parecido para apresentar.


6º - Programa humorístico: Assistir alguns deles e escolher algum quadro para apresentar em sala no mesmo estilo.


7º- Canal de vendas: observar o estilo do programa, a linguagem usada, os recursos usados para montagem do programa e apresentar um. (destaque o produto, como ele é produzido e onde, suas características, suas capacidades gerais)

Tornando as aulas de L.Portuguesa mais dinâmicas.

TRABALHO EM GRUPO  1
Grupo: 6 alunos
ALUNOS ATENDIDOS: 8º e 9º anos

1.Estilo musical:
Escolher um estilo musical (rock, samba, rap, sertanejo, funk,etc)
Fazer uma pesquisa sobre o estilo escolhido.
Montar um painel alusivo ao estilo
Escolher uma música, fazer um cartaz, estudar a letra em sala.
Apresentar a música.

2. Pesquisar sobre o tema drogas, montar um trabalho e apresentar, fazer cartazes sobre o assunto, criar uma campanha antidrogas, façam cartazes, folhetos para distribuir pela escola.

3. Ser adolescente, o que é isto? Pesquisar sobre esta fase da vida, apresentar em sala. Montar um teatro sobre o tema.

4. Bullyng: pesquisa sobre o tema, montagem de um trabalho, apresentação, elaboração de cartazes e apresentar uma dança, música ou teatro para apresentar que possa retomar ou refletir sobre o tema.

5. Cores e dores do preconceito: Pesquisar sobre o tema, montar um trabalho, apresentar, elaborar cartazes, escolher uma música e apresentar.

6. Os jovens e a bebida alcoólica: pesquisar sobre o tema, montar um trabalho e apresentar . Elaborar um texto teatral.

7. O café na história do Brasil: Fazer uma viagem ao passado e ao presente, desde a colonização ao tempo atual. Montar um texto e apresentar. Montar cartazes com imagens e fotos.
Fazer uma entrevista com um produtor de café questionando sobre as vantagens e as desvantagens da produção de café na atualidade.

TRABALHANDO O GÊNERO:ELABORAÇÃO DE CARTAS

Leia algumas opiniões sobre este gênero textual:
“ É uma sensação individual por ser pessoal e pode ser relacionada com escrever como se fala. Por ser uma “conversação por escrito”, (...) ela deve ser espontânea, sem ornatos e não estudada”. (Albalat)

“Albalat, sugere que “é preciso ler muitas cartas” para se aprender a escrevê-las de forma rápida e sem preparação”...

                Atualmente as cartas tradicionais postadas no correio estão sendo cada vez menos produzidas. Em seu lugar surge o correio eletrônico (email), enviado por meio da Internet, o que não deixa de ser uma carta. Possivelmente hoje os jovens estejam escrevendo mais cartas do que antes e enviando-os por meios eletrônicos: cartas digitais e recados registrados nas comunidades virtuais como Orkut e Facebook e comunicadores como Yahoo Messenger e MSN, por exemplo.


EXERCÍCIO

Tendo em vista as características acima referidas, elabore um texto em forma de carta para uma pessoa para qual você tem algo a dizer, pode ser para uma pessoa da família, uma carta de amor, para um amigo distante. Pode ser carta digital (email).


Modelo de carta informal


Cabeçalho (não pode faltar)

 Durandé, 27 de abril de 2011

Saudação

Cara amiga,
Querida mãe,
Olá Carlos,
Querido irmão ....

Assunto: seu objetivo ao escrever a carta


Despedida:
Saudação de amizade
Um abraço (informal)
Um beijo
Com carinho
Forte abraço
Até breve, etc


- Trazer um envelope para preencher o endereço residencial do autor da carta e do receptor.

Leituras relacionadas ao Estudo da Língua Portuguesa e atividades adaptadas para trabalhar com meus alunos do Ensino Fundamental final e Médio.

CONFLITO

Veja a definição básica da palavra CONFLITO:
  
                          1.  conflito
Enviado por Dicionário inFormal (SP) em 26-03-2009.     60 sim, 25 não
                         
s.m. Oposição de interesses, sentimentos, ideias.
Luta, disputa, desentendimento.
Briga, confusão, tumulto, desordem.
Desentendimento entre países.

 conflito armado, guerra.
conflito de jurisdição, situação em que dois órgãos judiciais pretendem conhecer de uma mesma questão ou a isso se recusam, por atribuir cada qual ao outro tal competência.


Prática de não-violência em relação ao conflito:

Inspirado em Gandhi, Rosenberg (2006) criou a comunicação não-violenta: “Uma forma de comunicação que nos leva a nos entregarmos de coração”  e que consiste em falar e ouvir, “ligando-nos a nós mesmos e aos outros de maneira tal que permite que nossa compaixão natural floresça”. O processo da comunicação não-violenta consiste em um fluxo comunicação de mão-dupla(...)    

  
EXERCÍCIO:
      Pense em um conflito em que você esteja envolvido, ou que tenha conhecimento, e veja o que fazer para aplicar  o processo de comunicação não-violenta. Elabore um texto caprichado.

__________________________________________________________________________

 NEGOCIAÇÃO


Leia o texto: NEGOCIAÇÃO

(...) Negociação tem relação com viver em harmonia e viver o conflito.

Negociação é hoje um tema recorrente.
Afinal você negocia desde criança - quando trocava figurinhas, por exemplo -, e continuou negociando com pais e irmãos, negociando no clube, na faculdade e em muitas outras situações.
Hoje você é um negociador, possui um potencial, negocia em seu dia-a-dia e continuará negociando sempre!
Mas... Afinal o que é mesmo negociação? Quais os seus elementos fundamentais? Como é o seu processo?
...
Vamos ao texto:

- DEFINIÇÃO E ELEMENTOS FUNDAMENTAIS

NEGOCIAÇÃO É O PROCESSO DINÂMICO DE BUSCA DE UM ACORDO  MUTUAMENTE SATISFATÓRIO PARA SE RESOLVER DIFERENÇAS, ONDE CADA PARTE OBTENHA UM GRAU ÓTIMO DE  SATISFAÇÃO. (FS)

No projeto negociação da universidade de Harvard (Fischer/Ury/Patton ) encontramos esta definição:
“Negociar é obter acordo de mútuo interesse e, se houver conflitos, adotar padrões corretos, sem considerar propostas puramente individuais”

Complementando vejamos duas outras definições interessantes:

Negociação é um processo de tomada de decisão entre partes interdependentes que não compartilham preferências idênticas. É pela negociação que as partes decidem o que cada um deve dar e tomar em seus relacionamentos (Neale, citado por Chiavenato);

junho/2.005

Fernando Silveira,
É professor, consultor e pesquisador de Negociação desde 1980 já tendo implementado mais de 300 cursos, palestras e seminários em todo o Brasil. Atuou no MBA-FGV(Log), MBA-UFRJ (Gestão), na Petrobrás, Furnas, Dataprev, Varilux, Vale, Albrás e muitas outras Instituições.
fersiv@terra.com.br   fsilveira10@msn.com 



Atividade (Laura)

Pense em uma situação que seja necessária a negociação: na família (com os pais), na escola (com o diretor, com o professor) na rua, com um amigo, colegas de classe, etc. Que situação seria esta que exigirá uma negociação? Poderá também ser comercial, como em uma compra, venda ou troca.  Escreva um texto caloroso/que envolva o leitor, concentre-se nos seus interesses, crie variedades de opções. Que estratégias adotar? Insista nos seus objetivos antes de decidir o que fazer sobre a situação e organize suas ideias para promover efetivamente uma negociação com base no diálogo, no respeito às ideias, pense bastante para chegar a um consenso justo e bom para todos.
ü  Use as formas de discurso: direta, indireta ou direta e indireta de acordo com a organização geral do seu texto.

Os alunos lendo, dialogando com textos e colocando suas perspectivas diante da leitura e de suas vidas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA – LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
FONTE: ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO INTERATIVA: COMPETÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA DE RICARDO UHRY

Observação: através da leitura do livro acima citado,  colhi sugestões e ideias para trabalhar com meus alunos, algumas propostas foram adaptadas outras são exatamente como encontradas no livro de forma a atender aos alunos com os quais trabalho diariamente. Também modifiquei algumas teorias mais complexas por outras mais acessíveis para os alunos.

TEXTO: Fábula moderna

"Você, moleque, com certeza vai ser bandido!" Essa foi a frase que o mineiro Roberto Carlos Ramos mais ouviu na infância. Negro, pobre, abandonado, analfabeto até os 13 anos e um dos campeões de fuga da Febem, tudo levava a crer que o vaticínio se concretizaria. Sua ficha na instituição o definia com uma única palavra: irrecuperável. No entanto, o acaso encarregou-se de inverter os ponteiros da lógica rasteira. Roberto Carlos, hoje com 34 anos, é um exemplo de sucesso na vida profissional e pessoal. Pedagogo com mestrado na Universidade Estadual de Campinas, ele é um dos mais requisitados palestrantes do país.
Caçula de uma prole de dez filhos, Roberto Carlos foi enviado à Febem com 6 anos. Ao longo dos sete que passou lá, fugiu exatas 132 vezes. Aos 9 anos, conhecido como "Beto Pivete", já cometia pequenos furtos. Cheirava cola de sapateiro e fumava maconha diariamente. Foi na sala de readmissão da Febem que o acaso o colheu, sob a figura da pedagoga francesa Marguerit Duvas. De férias no Brasil, ela conheceu Roberto Carlos enquanto visitava a instituição. Intrigada e encantada com o garoto vivaz e indomável, ela transformou seu período de descanso numa longa estada e conseguiu a sua guarda. Marguerit o ensinou a falar francês (língua na qual seria alfabetizado por professores particulares) e, depois de três anos, levou-o para Marselha. Na cidade ensolarada do sul da França, Roberto concluiu o colegial e viveu até os 19 anos.
De volta ao Brasil, fez pedagogia e estagiou na mesma Febem onde permaneceu durante a infância. Foi lá que conheceu Alexandre, menor abandonado que acolheu em seu minúsculo apartamento. Em seguida, vieram Moisés, Kleber, Fábio... Atualmente, ele mora com doze "filhos", cujas idades variam de 10 a 25 anos, num casarão de quatro andares em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Todos estudam e os mais velhos também trabalham.
Em seu lar incomum, a primeira regra é ter planos – a curto, médio e longo prazo. "Não importa se é comprar uma bicicleta ou fazer faculdade", explica ele. A fórmula de Roberto Carlos para guiar seus meninos pela boa estrada é de uma simplicidade franciscana: carinho e educação. Esse binômio está na base das escolas que coordenará para a Fundação M. Officer. Nelas, os menores carentes serão levados a desenvolver suas principais aptidões, para que possam integrar-se como cidadãos plenos numa sociedade que tende a rejeitá-los. "Sou a prova de que não existe criança irrecuperável", diz ele. E acrescenta: "No mundo há os que choram e os que vendem lenços. Hoje, estou entre os que vendem lenços".

 Leitura dos alunos silenciosamente;
Leitura pela professora;
Não discutir previamente o texto e propor: Reunir em grupo de 5 alunos e retirar 5 conclusões a partir do texto lido e justificar as conclusões. Cada grupo irá apresentar suas conclusões.

Logo depois, a professora encerra colocando sua palavra final. Realçar a última frase do texto indagando: Será que estamos entre aqueles que vendem lenços ou aqueles que choram? Aproveitar o ensejo para reforçar a necessidade de arregaçar literalmente as mangas e lutar pelos nossos sonhos e objetivos, significando a necessidade de valorizar os estudos e as oportunidades surgirem.


2ª parte: individual: Elaborar 10 metas para serem realizadas por você a curto, médio e longo prazo. Não se esqueça de apontar os caminhos para realizar estas metas.

A linguagem do amor em épocas tão diferentes...o lirismo que nos encanta em ambos.

de Luís Vaz de Camões

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem  querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?


               
Se Ai Sêsse!  -Zé da Luz
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cumigo insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!

Lendo e sentindo outras linguagens: a leitura de imagens

LEITURA DE PINTURAS DE AUTORES FAMOSOS:
(OBSERVE ATENTAMENTE AS IMAGENS E RESPONDA):

1)       Quem é o autor da pintura? E em que época ele viveu. (breve biografia)
2)       Qual é o título da pintura?            
3)       O que se observa na imagem?
4)       Como é o espaço retratado na imagem? É aberto ou fechado? Justifique.
5)       Quem são os personagens presentes na imagem? Caracterize-os fisicamente e psicologicamente se possível.
6)       Existe alguma ação sendo praticada? Qual?
7)       Como são as cores utilizadas pelo pintor?
8)       Que sensações a cena pode provocar no espectador?
9)       Onde esta cena poderia ter ocorrido?
10)   Em que contexto a imagem retratada foi produzida?
11)   Esta cena é possível de acontecer em nossa época? Justifique.
12)   Escreva um enredo para a imagem. Não se esqueça do título, da introdução, do desenvolvimento, e um desfecho.
13)   Reprodução da pintura o mais próximo possível do que você observou e expor o texto juntamente com  a sua reprodução. 

Trabalhando o gênero: Horóscopo

TRABALHANDO O GÊNERO: HORÓSCOPO      
 Ensino Fundamental e Médio.                                                                
-Quem não gosta de dar uma espiadinha no seu horoscopo de vez em quando, que atire a primeira pedra.
Material: Recorte de uma boa quantidade de horóscopos de jornais e/ou revistas.
1- O horóscopo também é um gênero textual. Onde este gênero pode ser encontrado?
2- Qual é o seu objetivo?
3-  Em que é baseado para se fazer o estudo do horóscopo?
4- O texto é escrito na linguagem padrão ou não-padrão, formal ou informal. Justifique.
5- Qual é o seu signo? Em que período ele se encaixa? Quais aspectos foram levados em conta no seu horóscopo?
6- Você acredita em horóscopo? Quando costuma lê-lo? Alguma vez já deu certo a previsão feita pelo horoscopista?
7- Além da linguagem verbal, outros recursos foram explorados? Quais?
8- Conclua: Quais são as características do horóscopo?
9- Que outros tipos de textos existem com o mesmo propósito?
10- Agora, suponha que você tenha estudado para ser astróloga. Faça a previsão para o seu signo não somente para o dia, mas levando em conta o resto do ano: Pense nos aspectos que merecem atenção e escreva a sua previsão. 

sábado, 22 de outubro de 2011

A FRATERNIDADE NO MUNDO ATUAL


A FRATERNIDADE NO MUNDO ATUAL

Os seres humanos sempre estiveram  em busca de  valores que os aproximassem uns dos outros. Neste sentido, refletir sobre a fraternidade e o valor dela tornam-se primordial na sociedade atual, cada vez mais marcada pelo materialismo e pelo individualismo.
Ver a mim mesmo e ao outro em sua plenitude, estar em caminhos diferentes, porém, num mesmo rumo, numa mesma expectativa diante da vida , num mesmo sonho e num mesmo desejo de valorização, de conquistas, de harmonia, de sonhos, de sabedoria, de alimentar-se do bem e do amor faz parte do sentido de fraternidade.  
Fraternidade vem de fraterno, de ser irmão, de compartilhar com o irmão, de ver e de pensar no bem como um ideal para todos, não aquilo que significa o melhor somente para mim, mas para todos aqueles que estão no mesmo destino, num caminho  de busca que tanto temos presenciado: é a constante saga, a constante procura de paz, de vida no sentido pleno, muitas vezes eliminada, oprimida, deturpada e calcada num vazio, por isso mesmo, sem sentido e sem o valor que não  nos interliga a nós mesmos e  nem aos outros, ou seja, na fraternidade que tanto buscamos.
Viver essa fraternidade no sentido amplo da palavra, não pode ser superficial, exige que seja completa, que seja de verdade, que seja despojada, livre de preconceito, livre das amarras que nos prendem e que não nos permitem compartilhar o melhor.  Exige que o ser humano elimine aquilo que o aprisiona somente em si mesmo e no que ele acredita que seja o melhor para si. Talvez, ao ouvir palavras tão harmoniosas e fraternas como estas, pensamos ser impossível vivenciar a paz que tanto sonhamos acontecer, a fraternidade, a união entre os povos, entre as famílias, entre aqueles que amamos e entre aqueles que convivemos, na verdade, exige que sejamos mais íntegros, que nos deixemos levar por uma vida mais humilde, é o partir e repartir e não ficar no prejuízo, pois quando assim fazemos, a vida se torna mais rica, não de bens materiais, mas de valores. É o ser em plenitude, é o ser partilhado, transmutado, essencial, livre,  que tanto almejamos, mas que, na verdade, atingi-lo não me parece ser fácil, embora valha a pena buscar incansavelmente o caminho, que clama  e faz sentido numa época que sofre, angustia-se e apodera-se do ser humano. Viver os valores da igualdade, fraternidade e da liberdade talvez seja, ainda e essencialmente hoje,  o caminho mais digno de ser trilhado por todos aqueles que esperam fazer deste mundo um lugar melhor, moralmente, eticamente e justo para todos.

                                                           Redação: Laura M.Bastos

Trabalhando o gênero CHARGE

ESCOLA: E.Estadual Emilia Maria Diniz
TEMA: trabalho com o gênero (charges)
DISCIPLINA: Língua Portuguesa.
PROFESSORA: Laura M.Bastos
SÉRIES :8º, 9º, 1º e 2º

PROCEDIMENTOS:
  • Selecionar e distribuir vários textos (gênero charges) para grupos de 5 alunos.
  • Pedir que leiam as charges e discutam sobre elas, procurando responder as questões oralmente:

a)   Sobre que contexto a  charge foi criada?
b)      Qual era a intenção do emissor ao criar a charge?
c)      Você acha que ele conseguiu alcançar seu objetivo? Por quê?
d)     Você achou que o assunto foi abordado de maneira diferente? Como?
e)      Houve dificuldade do grupo para entender o conteúdo da charge e suas intenções?

2) Faça o cruzamento da Linguagem Verbal com a Linguagem não-verbal e responda:

a) O que você observou na linguagem verbal? (a linguagem é direta, o texto é longo ou não, apresenta ironia, duplos sentidos, recursos utilizados pelo autor da charge)
-E  quanto à linguagem não-verbal?
a) Condiz com o objetivo da mensagem?
b) Apresenta exageros para realçar a realidade ou não? Como são empregados? São reais ou não?
c) conclua: Os recursos verbais e não-verbais  utilizados foram importantes para complementar as idéias do autor da charge?

QUESTÕES ESCRITAS:

1 -  Agora, de todas as charges escolha uma que tenha lhe chamado mais a atenção e responda:
a) Qual é o assunto da  charge?
b) Como o assunto foi abordado na charge? (Com seriedade, humor, com ironia, com generalizações?) Explique.
c) Quem ou o que é o alvo da mensagem transmitida pela charge? Você tem conhecimento sobre este alvo? De que forma?
d) Por que o autor da charge escolheu trabalhar com este assunto para vincular em um jornal?
e) Quem é o emissor da charge?
f) Quem provavelmente é o destinatário?
g) Você gostou de ler as charges? Por quê?

2) Em relação ao conteúdo da charge:
(a) é atual, isto é, está acontecendo no tempo presente.
(b) é passado, mas com implicâncias atuais.
(c) Não dá para identificar o tempo.

3) Em relação à pontuação:
a) Quais foram  os sinais de pontuação usados?
b) Eles são importantes para a compreensão da mensagem?

6) CONCLUA A PARTIR DAS RESPOSTAS ORAIS E ESCRITAS:
a) O que é uma charge?
b) Qual é sua função?
c) Quais as características da charge? (recursos utilizados para a construção de uma charge)
d) Você considera este gênero textual importante? Por quê?

7) Seu grupo irá produzir algumas charges para apreciação de todos. Pensem em assuntos e situações atuais que poderiam ser utilizados como temas para a produção de charges e mãos a obra.
                                                                                               Bom trabalho!!!
                                                                                                           

Texto

O SER HUMANO E A CRÍTICA NEGATIVA

Significado da palavra crítico: Espírito disposto a reprovar, estigmatizar. Pessoa que condena: ele se tornou um crítico impiedoso.                                           Dicionário on-line.

Se eu critico alguém por que ele é gordo, será que alguém também não critica a mim por que sou magro demais?
Se eu critico o cabelo do outro por que são ressecados e indomáveis, e os meus? Será que eu os tenho arranjados devido ao salão que eu frequento, a escova e o secador que eu uso?
Criticar é fácil. Fácil ver os defeitos dos outros, os meus, ah, os meus eu esqueço que eles existem e finjo que sou perfeito, e critico, critico e critico... Ver o outro lado é que é difícil, neste caso, desvendar os meus  próprios defeitos.
Então, Critico o João por ser magro demais, a Maria por ser gordinha, as sardas do Pedro, os pés de fulano, as pernas de beltrano, o nariz, as mãos  e vou me esquecendo de que ninguém é perfeito, ninguém está completamente satisfeito consigo mesmo. Se alguém está, parabéns! Mas perfeito mesmo não há.
Devíamos sim, observar as pessoas pelo que elas são como ser humano, tantas pessoas se equivocam  e julgam os outros somente pelo que elas aparentam ser. É por isso que ouvimos muitas vezes, no sentido de crítica destrutiva alguém dizer: como pode fulana de tal estar namorando com aquele rapaz?  Ele é tão feio e ela tão bonita!!! Mas será que não é justamente porque ele tenha algo mais para oferecer além de beleza física?  Como gentileza, amizade, amor, companheirismo, senso de respeito, espírito alegre e jovem?
Outras vezes ouço dizerem: Fulano é lindo, é  maravilhoso, mas quando abre a boca, não tem nada de bom e nem bonito, é completamente vazio. Sabe por quê? Porque muitas vezes esta pessoa é mesquinha, egoísta,  passa uma imagem daquilo que não é, se sente “grande”, é arrogante, mesquinho, desleal e mal resolvido psicologicamente. É, portanto, uma espécie de beleza perdida, sem promessas de que possa se unir a alguém para partilhar o melhor, de respeitar o outro , de rir das coisas simples, se sentir feliz mesmo não tendo tudo,  amar a ele mesmo e a você, ser  gentil e ajudar em tudo o que for possível para terem uma vida digna e justa. Outras vezes, pessoas que não demonstram serem capazes devido à aparência, são competentes e detentoras de um conhecimento e humanidade ímpar.
No ambiente escolar, o bullyng têm trazido prejuízos irreparáveis aos alunos que sofrem pelo comportamento crítico extremado de alguns colegas. Alguns são impiedosos e julgam indiscriminadamente a vítima. Está na hora de acabar com esta forma violenta de agressão ao ser humano. Professores e professoras, pais, alunos e demais pessoas que  lidam na área educacional,  não permitamos em nossas escolas e salas de  aulas  comportamentos fúteis de alunos que não tem nada melhor para se fazer do que debochar e zoar dos outros colegas. Comecemos por mostrar as verdades, como esta tratada neste simples texto: ninguém é perfeito: somos falhos, temos defeitos e, portanto, não vamos apontar os defeitos dos outros e maltratar pessoas humildes.
Concluindo, vamos fazer da escola um ambiente melhor, um lugar para vivenciar a cidadania, o amor e o respeito ao próximo. Muito mais do que saber ler bem, escrever satisfatoriamente, calcular números matemáticos, devemos aprender o valor de calcular prejuízos de sentimentos e atitudes destrutivas, ler na cartilha as letras do bem e não da ignorância e escrever um futuro melhor para todos no quadro e no caderno, talvez assim possamos voltar a sonhar com uma qualidade de ser humano, de educação, de valores e não somente de notas quantitativas registradas nos documentos e boletins dos nossos alunos.
                                                                                                         Autora: Laura M.Bastos