quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Escola Estadual Maria Emilia Diniz   
Disciplina: Português
Profª: Laura M.Bastos
Aluno:__________________________________________________ Avaliação/ 2º bimestre

 Cada vez mais feios e gordos. E em comparação com a última década, insatisfação com aparência e peso aumentou consideravelmente.
                                                                                              [Por Carolina Araújo, colaboração para a Folha]

Poderia ser uma boa notícia o fato de que 6 em cada 10 jovens brasileiros estão muito satisfeitos com a própria aparência. Mas não é. Há 11 anos, o Datafolha perguntou aos jovens brasileiros se eles se sentiam felizes com a aparência e registrou que 82% estavam muito satisfeitos com o que viam diante do espelho. A mesma pergunta foi feita agora e o grupo dos que se consideram muito satisfeitos caiu 23 pontos percentuais.
 O descontentamento é maior entre as garotas — 44% se dizem pouco satisfeitas e 6%, nada satisfeitas com a aparência. As meninas de 16 e 17 anos representam o auge do dissabor: 7% delas estão totalmente insatisfeitas. Como não é provável que a feiúra tenha se tornado uma epidemia ao longo dos anos, por que os jovens estão se sentindo mais infelizes com a própria aparência? Segundo especialistas, trata-se de uma questão social. Padrão de beleza Para a psicóloga Joana Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC Rio, o padrão de beleza atual impõe que o jovem seja magro, "sarado" e bronzeado. "Tantas exigências geram uma relação infeliz com o próprio corpo", diz ela, que é autora do livro O Intolerável Peso da Feiúra. Segundo a psicóloga, a infelicidade se agrava devido à diferença de tratamento que a sociedade impõe ao "feio" e ao "bonito". Enquanto a beleza é um meio de ascensão social no Brasil, quem é considerado feio se torna vítima de um preconceito socialmente aceito, pois é permitido que se recrimine a aparência do outro. Já a antropóloga Mirian Goldenberg — autora de O Corpo Como Capital e professora do departamento de antropologia social da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) — não acredita que o jovem esteja se sentindo mais feio, mas, sim, inadequado em relação ao padrão de corpo valorizado pela sociedade.
Contudo, segundo Goldenberg, a juventude atual é a primeira geração que cresceu sabendo que há meios para se adequar ao padrão: vestir-se de acordo com a moda, investir em tratamentos estéticos, recorrer a cirurgias plásticas, etc. E mais gordo também. Colocar os pés em uma balança pode ser um sacrifício para metade dos jovens brasileiros. Foi esse o percentual de entrevistados que disseram ao Datafolha que não estão satisfeitos com o próprio peso. Comparando os resultados com 11 anos atrás, o “Há três coisas que não voltam no tempo: A flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida número de jovens muito satisfeitos com o peso caiu de 61% para 50%. Outra vez, a maior insatisfação se verifica entre as garotas, com o ápice do descontentamento entre as que têm de 22 a 25 anos: 26% estão insatisfeitas com o peso. Para o psicólogo Niraldo de Oliveira Santos, coordenador do estudo, os números surpreendem porque 8 em cada 10 estudantes consultados eram magros ou tinham peso normal em relação à altura e à idade. Surpreendem ainda mais porque, em teoria, os estudantes da área de saúde deveriam ser bem informados sobre cuidados com o corpo. "O que se teme é que, se considerado um universo maior de jovens, o panorama possa ser ainda mais preocupante", diz Santos.

1-      O texto pertence principalmente ao gênero:
(a)    Crônica                   (b) conto                    (c ) texto de divulgação  científica             (d) notícia

2-      Qual é o tema do texto?

3-      Quando produzimos um texto, podemos nos colocar nele de modo pessoal ou impessoal. No texto lido predomina:
(a)    A visão pessoal e subjetiva da pessoa que realizou a pesquisa.
(b)   Impessoal e objetivo, isto é, não há marcas pessoais de quem realizou a pesquisa.

4-      Identifique, entre os itens que se seguem, aquele que traduz melhor a finalidade desse tipo de texto:
(a)    Relatar experiências pessoais.
(b)   Expor uma pesquisa de natureza científica
(c)    Anunciar uma campanha contra o preconceito
(d)   Ensinar como se faz um relatório de natureza científica.

5-      De acordo com o texto, o que as pesquisas demonstraram?

6-      A variedade linguística empregada é padrão ou a não padrão? Justifique.




7-      Segundo especialistas o desgosto com a aparência é considerado uma questão social. Por quê?

8-      Qual o padrão de beleza atual para os jovens?


9-      Para a psicóloga Joana Novaes a infelicidade se agrava devido à diferença de tratamento que a sociedade impõe ao “feio” e ao “bonito”. Por quê?



10-Por que os números surpreenderam o coordenador Niraldo O.Santos?

11-Na frase: “O Data Folha perguntou aos jovens brasileiros se eles se sentiam felizes com a aparência”. O sujeito é:
(a)    Os jovens brasileiros
(b)   O Datafolha
(c)    Eles
(d)   A aparência

12- Na oração: “Poderia ser uma boa notícia o fato de que 6 em cada 10 jovens brasileiros estão muito satisfeitos com a própria aparência. Mas não é”. A palavra sublinhada dá ideia de:
(a)    Adição                        (b) oposição                 (c) finalidade                              (d) conclusão. 


12- Você acha que a pesquisa realizada pode ser considerada também no meio em que você vive, ou seja, aqui também há uma exigência, um padrão de beleza que quer se impor entre os jovens? Justifique.

13-  Como você se sente em relação a esta pesquisa? Considera que você faz parte daqueles que estão  satisfeitos ou insatisfeitos com a sua aparência? Por quê?

































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